domingo, 28 de outubro de 2012

Dieta sem Glúten...Sim ou Não?

Olá, seguidores!

Longo tempo sem postagem....Vida corrida, com muito trabalho, mas não esqueço de vocês!
Tem um assunto que virou temática há algum tempo...a Dieta sem Glúten! Só se fala nisso...
Vamos tentar entender melhor a história do começo?



O glúten é uma proteína resultante da mistura de outras proteínas: gliadina e glutenina. É encontrado no trigo, cevada, centeio, aveia e malte, e em seus derivados, como pães, massas, Whisky, cerveja, biscoitos e mais uma infinidade de produtos. Sua função é garantir elasticidade e o crescimento das massas. É o protagonista da doença celíaca, que se manifesta geralmente na infância, mas pode surgir em qualquer idade, inclusive na adulta. Os sintomas são diarreia, dor abdominal, distensão abdominal, vômitos, edema e perda de peso. O tratamento consiste na retirada total do glúten da alimentação pois, em pessoas doentes, ele agride e danifica as vilosidades do intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes. O tratamento consiste na retirada total de alimentos que contenha glúten!


O glúten ficou famoso e a "Dieta sem Glúten" virou modismo. Retirar o glúten emagrece? Não! Glúten não engorda! O que ocorre é que retirar o glúten da dieta é sinônimo de ficar mais distante de fontes de carboidrato comuns e mais calóricos...Mas vale lembrar que essas fontes de carboidratos são substituídas por outras...É trocar pão, biscoito, aveia, bolo, massas, por arroz, fubá, milho, macarrão de arroz...

Perceberam que não havendo controle na ingestão quantitativa dos alimentos não haverá emagrecimento? A rotulagem " Não contém glúten" é obrigatória, devido aos que sofrem de doença celíaca, em nada quer dizer que emagrece e que por não ter glúten pode ser consumido sem moderação!

A discussão é grande, mas não há nenhum comprovação científica de que essa dieta emagrece e menos ainda que deva ser seguida por quem não tem doença celíaca...

Fique informado, não se deixe enganar...Procure orientação profissional!

Beijos!

domingo, 26 de agosto de 2012

Porque não fazer uma dieta radical...

Olá, pessoal!

Mais um post para vocês! Já estava em falta com as postagens, mas prometo respirar da vidinha corrida e tentar voltar à 1 postagem por semana!

Por hoje, vamos falar do porque fazer uma dieta radical pode te levar ao efeito contrário: te fazer engordar!

As dietas sempre foram a solução preferida das pessoas -especialmente das mulheres- para perder aqueles quilinhos indesejados. Muitas prometem milagres e outras funcionam na base da reeducação alimentar. A verdade é que elas estão sempre na mídia e as famosas adoram ter uma dieta para chamar de sua e você adora se iludir com elas...É dieta da sopa, da lua, do signo, do tipo sanguíneo... Comprovação científica que é bom, nada! Pessoal, antes da lista do porque uma dieta radical não deve ser feita, vamos entender uma regra básica:
  • Dieta não existe e não vai te dar resultado! Agora você deve estar pensando que a nutricionista aqui é louca, não é? Mas deixa eu explicar essa frase que sempre digo para os meus pacientes que buscam emagrecer... Dieta te dará resultado se você entender que faz parte de um estilo de vida, ou seja, você terá que mudar seu estilo de vida para ter resultados duradouros e manter tudo o que conquistou...O que quero dizer é que fazer uma dieta equilibrada por 3 meses e depois voltar ao antigo estilo de vida te fará perder tudo o que conquistou...Entenda isso de uma vez e para de se iludir!


Agora, entenda o título da postagem...

1. Comer menos engorda mais

Comer menos ao longo do dia, ao invés de emagrecer, engorda. A verdade é que passar longos períodos de jejum faz com que o metabolismo desacelere. Portanto, o corpo tende a estocar energia para passar por outros momentos como esse no futuro.
Ao comer muito menos nas refeições ou até mesmo omiti-las, a tendência é chegarmos à próxima refeição com mais fome ou com um impulso de comer uma quantidade muito maior.

2. Poucas calorias não resultam apenas em perda de peso

Um baixo consumo calórico pode parecer a solução para o emagrecimento, no entanto, reduzir as calorias a valores muito abaixo dos ideais pode tornar sua alimentação deficiente em nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo.

Muitas dietas radicais se baseiam na restrição de determinados grupos de macronutrientes, como os carboidratos, proteínas ou lipídeos. Ao restringir um determinado grupo, o consumo dos micronutrientes, que são as vitaminas e os minerais, também fica prejudicado.
O resultado de tanta restrição transforma-se em queda de cabelo, unhas fracas, flacidez e até tontura, dores de cabeça, fraqueza e desmaios.


3. Perder muitos quilos em pouco tempo aumenta o percentual de gordura no corpo

Fazer uma dieta para emagrecer muito em pouco tempo geralmente não dura e a pessoa volta a ganhar peso novamente e de forma acelerada. Isso é chamado de efeito sanfona, geralmente causado por dietas radicais.

Nesses casos, a perda de peso costuma ocorrer pela redução de massa magra ou pela diminuição de água corporal. É o famoso efeito que chamamos de “desinchar”.

Dificilmente alguém chega a perder gordura ao iniciar uma dieta radical. Dessa forma, ao abandonar a dieta e retomar os velhos (e maus) hábitos, o corpo tende a recuperar o que foi perdido, acumulando ainda mais gordura.

Esse processo de perda e ganho de peso pode ser evitado com a reeducação alimentar e com a prática regular de exercícios físicos. Dessa forma, quando cometer pequenos deslizes na dieta, essa eventualidade não irá refletir em aumento de peso.

4. Dieta à base de um único alimento não dura

Excluir grupos alimentares inteiros ou limitar a alimentação a doses de shakes, chás e frutas deixa a dieta monótona. Durante as dietas, dificilmente são respeitas as preferências e hábitos do indivíduo, tornando sua adesão ainda mais difícil e a dieta quase impossível de ser seguida.

5. Metas irreais são frustrantes

Geralmente as mulheres colocam objetivos bem difíceis de serem atingidos: “Quero ter o corpo da Gisele Bündchen”, costumam dizer, ou “se eu ficar igual à atriz da novela já está bom”. Se ela não conseguir a sua meta, poderá se frustar. Nesse estado de desânimo surge a compulsão por comer e então a coisa fica bem pior. Sugerir metas reais, condizentes com a rotina e hábitos pode ser um começo bem melhor para conquistar um número menor no final da dieta.

Como perder peso com saúde?

A dieta que realmente funciona sem prejudicar o organismo é aquela que tem como base uma alimentação balanceada, com a presença de todos os grupos alimentares. Para que a adesão à dieta seja maior, é preciso respeitar os hábitos e as preferências de cada pessoa. A prática de exercícios regulares também é peça fundamental nesse processo.
#Ficaadica

sábado, 21 de julho de 2012

Como a gordura trans se esconde no rótulo

Olá, pessoal!

Muito ouvimos falar sobre gordura trans nos últimos anos...Sabe o que é? Vamos as explicações primeiramente...
As gorduras trans são um tipo específico de gordura formada por um processo de hidrogenação natural (ocorrido no rúmen de animais) ou industrial. Estão presentes principalmente nos alimentos industrializados. Os alimentos de origem animal como a carne e o leite possuem pequenas quantidades dessas gorduras.
As gorduras trans formadas durante o processo de hidrogenação industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida à temperatura ambiente são utilizadas para melhorar a consistência dos alimentos e também aumentar a vida de prateleira (validade) de alguns produtos.O consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar:
1) Aumento do colesterol total e ainda do colesterol ruim - LDL-colesterol.
2) Redução dos níveis de colesterol bom - HDL-colesterol.
É importante lembrar que não há informação disponível que mostre benefícios a saúde a partir do consumo de gordura trans.

Gordura hidrogenada é o mesmo que gordura trans?
Não. O nome gordura trans vem da ligação química que a gordura apresenta, e ela pode estar presente em produtos industrializados ou produtos in natura, como carnes e leites. A gordura hidrogenada é o tipo específico de gordura trans produzido na indústria.

Quais alimentos são ricos em gordura trans?
A maior preocupação deve ser com os alimentos industrializados - como sorvetes, batatas-fritas, salgadinhos de pacote, pastelarias, bolos, biscoitos, entre outros; bem como as gorduras hidrogenadas e margarinas, e os alimentos preparados com estes ingredientes.


Agora, será que o rótulo é confiável?

Veja esse estudo feito na Universidade Federal de Santa Cantarina...

Pesquisa mostra que a lista de ingredientes revela mais que a tabela nutricional de um alimento
A inclusão da gordura trans na rotulagem, em meados da década passada, trouxe consigo uma charada: os itens que entram no carrinho têm ou não têm gordura trans? Em tese, basta examinar a tabela nutricional. Se a quantidade exibida é maior que zero, tem. Se não houver número nenhum, não tem.
Para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária, responsável pela rotulagem de alimentos), isso basta mesmo. Mas uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sugere que não. Num trabalho de mestrado defendido em 2011 e aceito este ano para publicação em uma revista científica estrangeira, Bruna Maria Silveira comparou a tabela com a lista de ingredientes de 2.327 embalagens de alimentos coletados num grande supermercado de Florianópolis. Metade deles tinha entre os ingredientes algum composto com gordura trans, mas apenas 18% traziam um número maior que zero na tabela nutricional.
A explicação estaria na própria legislação. A gordura trans só “existe” para a tabela nutricional quando ultrapassa 0,2 g na porção indicada pelo fabricante. Segundo a professora Rossana Pacheco da Costa Proença líder do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da UFSC e orientadora da pesquisa, a regra permite que um biscoito feito com gordura vegetal hidrogenada e porção sugerida de 30 gramas (o que às vezes equivale a 2,5 biscoitos) tenha sempre o “zero trans” na tabela. Assim, quem lê apenas a tabela nutricional pode comer 5 ou 10 biscoitos sem saber que está ingerindo gordura trans. “A função da rotulagem é informar o consumidor e ajudá-lo a fazer escolhas” diz Rossana. “Nossas pesquisas demonstram que a rotulagem, como está, não funciona adequadamente”.
Se o consumidor checa também a lista de ingredientes, encontra a segunda parte da charada. A pesquisa encontrou 23 nomes diferentes para o tipo de gordura que pode conter ácidos graxos trans. Para Rossana, uma padronização na nomenclatura resolveria parte do problema. Mas, segundo a Anvisa, apenas 3 dos 23 nomes estão irregulares. Em entrevista à PROTESTE, a gerente de produtos especiais da Anvisa, Antonia Aquino, afirmou que a lista de ingredientes não é fonte de informação adequada para verificar a presença de gordura trans. “Rotulagem é um processo que vai melhorando ao longo dos anos, e todos os países concordam que ela precisa mudar. Mas nunca vai ser 100% adequada.”
A pesquisa da UFSC confirma o estudo que a PROTESTE fez com 53 alimentos industrializados, publicada na edição deste mês da revista PROTESTE SAÚDE. Apesar de a maioria dos produtos avaliados não conter essa substância em sua composição, encontramos alimentos com alto teor de gordura trans e, entre eles, até um que negava no rótulo a presença da substância.
Última atualização em Junho de 2012

Atenção mais do que redobrada agora, não é?

Beijos e cuidem-se!
Fontes: http://www.proteste.org.br/alimentacao/como-a-gordura-trans-se-esconde-no-rotulo-s583991.htm

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dieta pós-parto

Olá, pessoal! O assunto de hoje é todo voltado para as mamães que acabaram de ter seu bebê...Bate aquele desespero...O bebê está aí, lindo e saudável, mas parece que você ainda está com 5 meses de gestação...A barriga não vai embora e os quilos extras menos ainda....
Não se desespere! Lembre-se que seu corpo passou - e continua passando na fase da amamentação - por inúmeras alterações hormonais...Normal você estar com quilos a mais e inchada!



A primeira guerra a ser declarada com todo esse excesso que ficou é amamentar! Quando a mulher dá de mamar, produz o hormônio ocitocina, que provoca a contração do útero e estimula o retorno ao tamanho normal. Sem falar que o aleitamento consome cerca de 700 calorias por dia, o mesmo que uma hora de corrida.

É aí que entra a segunda guerra: seguir um cardápio saudável para estimular a produção de leite e perder o peso que está sobrando. Então, nada de se atirar de cabeça na canjica. O importante para a mulher que está amamentando é consumir nutrientes necessários para a saúde sem adicionar calorias na dieta.
 Depois do primeiro mês do parto, é esperada uma perda de peso gradual de 1 quilo por mês, se não houver exageros. Os alimentos indispensáveis no cardápio da mãe passam longe da lista dos ingredientes engordativos.


A verdade é que quem amamenta sente uma fome danada. Se você não quer ganhar mais do que perder:

• Evite sobremesas doces, principalmente as que levam cremes (tortas, pavê e bolos recheados).
• Não pule refeições! Depois de horas em jejum, a tendência é exagerar na comida.
• Consuma 1 col. (sobremesa) de linhaça nos sucos, frutas e sopas. A linhaça aumenta a saciedade e dribla o apetite.
• Se der vontade de comer doce, consuma uma fruta cozida ou doce de frutas (bananada ou goiabada) de preferência sem açúcar.
• Evite as sopas de pacote: elas contêm alta quantidade de sódio e estimulam a retenção de líquidos. 


Nesse período, os nutrientes essenciais são:

Proteína: é a base para a produção de leite e deve ser consumida no almoço e no jantar. Opte por peixes, aves, carnes magras, ovo, ervilha, feijão e lentilha.

Ômega 3: importante para o desenvolvimento mental e visual do bebê. Inclua salmão, atum, sardinha e linhaça.

Vitamina B6: ajuda na absorção adequada das proteínas. Presente nos cereais integrais, verduras verdes-escuras (rúcula agrião, couve, espinafre), batata e banana.

Cálcio: fortalece os ossos e dentes e promove o bom funcionamento dos nervos e músculos. Consuma iogurte e leite desnatados, ricota, cottage, vegetais verdes-escuros, semente de girassol e gergelim cru.

Vitamina C: aumenta as defesas contra infecções. Abuse das frutas e legumes.

Saiba que a dieta só pode "apertar" um pouco mais, quero dizer, ficar mais restritiva,só após o fim da amamentação...Então nada de dietas de 1500 calorias enquanto estiver amamentando... Não tente apressar as coisas, entenda que seu corpo só deverá voltar ao normal dentro de 1 ano!

Cuide-se!
Beijos! :-)

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Saber congelar e descongelar os alimentos facilita e muito a sua vida!

Olá, pessoal! Tudo bem? Nessa nossa correria do dia a dia muitas vezes falta tempo para cozinhar e com isso aumentamos o consumo de alimentos rápidos e pouco saudáveis...Que tal tirar um dia ou algumas horas para preparar os alimentos, dividi-los em porções e congelar? Seria uma ótima alternativa para comer melhor e ainda aproveitar o pouco tempo livre com a família! Mas para isso precisamos aprender técnicas para não perder a qualidade do alimento...Então, vamos lá!


Lição importante e essencial: Procure não recongelar nenhum tipo de alimento, para não perder o sabor e as qualidades nutricionais. O produto só poderá ser recongelado se mudar de estado, ou seja, deixar de ser cru e for cozido. No congelamento, as características da comida crua ou cozida não são alteradas, desde que ela seja armazenada da forma correta.

Fatores a observar- Forma e tempo de congelamento
- Quantidade armazenada
- Tipo de embalagem
- Etiquetagem do produto (nome, validade e data de congelamento)




Dicas de congelamento- Congele tudo absolutamente frio
- Dê prioridade aos alimentos que estragam mais rápido
- Embrulhe bem os alimentos para não desidratarem e retire o máximo de ar dos pacotes
- Prepare tudo com menos tempero, pois alguns condimentos ficam mais acentuados ou alteram o paladar do prato congelado. Exemplos: manjericão, noz-moscada, sal, alho, cebola, páprica, aipo, azeitonas, mostarda e baunilha
- Não exceda o tempo no fogo antes do congelamento, já que a comida será aquecida novamente após descongelada
- Fracione os alimentos nas quantidades a serem consumidas
- Feijões e afins devem ser cobertos com água ou caldo de cozimento (sem chegar à borda), para deixar espaço para a dilatação
- Folhas como espinafre, almeirão e couve devem ser congeladas após refogadas





Processo de branqueamento

Serve para conservar as características originais dos alimentos.

Lave o legume e retire as partes que não estiverem boas. Em seguida, coloque água em uma panela grande sem tampa e, quando estiver borbulhando, mergulhe a verdura por 15 a 35 segundos, dependendo do tipo.

Logo após o processo, mergulhe o alimento na água gelada, pelo mesmo tempo. São 15 segundos para: abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, vagem, cenoura e pimentão. E 35 segundos para: aipo, cenoura, couve-flor, ervilha, salsão e brócolis.


Prazo de validade dos alimentos no congelador/freezer:

- Carne bovina sem gordura: 9 a 12 meses

- Carne bovina com gordura: 2 meses

- Frango: 12 meses

- Lula, camarão, lagosta, marisco, mexilhão e filé de peixe em posta: 3 meses

- Carne de porco fresca: 6 meses

- Linguiça e salsicha: 2 meses

- Bacon: 2 meses

- Presunto e tender: 4 meses

- Hambúrguer: 3 meses

- Aves: 3 meses

- Frutas: 8 a 12 meses

- Vegetais: 8 a 12 meses


Atenção! Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), os fabricantes garantem a qualidade dos produtos até a data de validade impressa na embalagem, independentemente do congelamento.


Carnes

A carne moída, quando congelada, forma cristais de gelo por dentro. Essa água pode prejudicar a qualidade do alimento, que perde o pigmento vermelho e propicia a formação de bactérias.
Deixe a carne moída em formatos finos antes de congelá-la. Pegue uma porção e amasse como se fosse um bife. A técnica facilita o descongelamento e ainda ocupa menos espaço.
Não tempere carnes cruas, pois o tempero altera a cor, o sabor e a textura. As carnes devem ser limpas e as partes não comestíveis, como a gordura excedente, retiradas.
Nunca dobre as carnes. Guarde-as em pequenas porções para evitar a formação de cristais de gelo. Prefira congelar filés separados.Carnes assadas podem ser congeladas inteiras ou fatiadas. O molho deve ficar à parte no caso de peças inteiras assadas. Almôndegas podem ser congeladas fritas, com ou sem molho. Bifes à milanesa podem ir para o congelador empanados e serem descongelados direto na fritura ou no forno. Filés à parmegiana podem ser congelados em fôrmas descartáveis de alumínio.
Massas

As massas cozidas devem ser congeladas com bastante molho ou passadas na manteiga. Capeletti, ravioli, canelone e macarrão podem ser congelados no mesmo recipiente refratário onde serão servidos. O nhoque não deve ser congelado com o molho.
No caso de tortas cruas, congele e retire do freezer direto para assar, em forno médio. Tortas salgadas podem ser congeladas no próprio refratário ou na fôrma descartável em que foram assadas. Descongele diretamente no forno.
O que não congelar?
- Maionese: porque o óleo se separa dos demais ingredientes
- Gelatina pronta: cristaliza-se
- Folhas verdes e tomate crus: alteram as propriedades
- Batata e outros tubérculos (menos mandioca): perdem o sabor e a textura
- Ovos cozidos ou crus com casca: a gema fica granulada
- Vegetais que serão usados crus: desidratam e mudam a textura original
- Manjares e pudins à base de amido de milho: alteram as propriedades
- Carne salgada ou defumada: altera as propriedades
- Creme de leite, doces caramelizados, leite fresco, iogurte, picles, pudim de clara ou leite condensado e curau: alteram as propriedades
Bjs

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Para emagrecer é preciso aderir ao tratamento e manter a motivação

Olá, pessoal!

Sabemos que emagrecer não é fácil, afinal mudar hábitos diários exige esforço, dedicação e comprometimento. Além de tudo isso, emagrecer e muito mais que reeducação alimentar, mas também reeducação emocional.
Todo mundo sabe da máxima: gastar mais calorias do que consumir. Alcançar tal meta, entretanto, não é nada simples e alguns fatores são fundamentais para que se alcance o sucesso.

Um passo importante para quem quer começar essa empreitada é procurar profissionais habilitados, como uma nutricionista, um psicólogo e um educador físico. 


Não faltam no mercado, nas revistas e na internet sugestões e produtos que prometem o emagrecimento fácil, mas sabemos que eles não são efetivos e podem levar ao efeito sanfona ou ao surgimento de transtornos alimentares...

O ser humano sempre procurou atribuir a responsabilidade pelos acontecimentos a outros fatores, independentes a ele próprio... Quando realmente decidimos perder peso de forma adequada, além dos profissionais citados, é necessário mudar comportamentos e isso implica em comprometimento com o desejo de mudança e consigo mesmo.

A adesão ao programa de dieta refere-se à responsabilidade individual sobre a resolução de seus problemas. E ainda à tomada de decisões sobre a mudança dos hábitos alimentares.

A motivação refere-se às escolhas e preferências destinadas ao objetivo final. E a persistência neste novo comportamento. A motivação pode ser divida em intrínseca e extrínseca.

A motivação intrínseca surge da pessoa, faz parte de seus desejos, necessidades, metas e objetivos. A motivação extrínseca pode atuar de forma positiva ou negativa na mudança de comportamento. Os fatores positivos envolvem o suporte familiar, o prazer e as até mesmo recompensas. Os negativos podem ocorrer em ocasiões sociais (quando existe uma variedade de alimentos e bebidas), falta de apoio familiar e de amigos.

O que jamais podemos esquecer é que quando pensamos em emagrecimento e manutenção do novo peso, devemos nos conscientizar de que não basta apenas a nossa vontade de emagrecer ou pensar em um estilo de vida mais saudável. Devemos rever todo um conceito de vida. 

Pare, organize-se...Se questione. O que quero fazer com a minha vida? Por que quero perder peso e ter uma vida mais saudável? O que o excesso de peso faz com a minha vida? 

Cuide-se que o tempo está passando!
Beijos! 


quinta-feira, 3 de maio de 2012

Cirurgia bariátrica


Olá, pessoal! Como foram de feriado? Espero que bem! Estamos de volta e hoje vamos falar sobre as cirurgias bariátricas em metabólicas, também chamadas de cirurgia da obesidade! O post é longo, mas vale muito a pena ler e se informar!


A cirurgia bariátrica e metabólica – também conhecida como cirurgia da obesidade, ou, popularmente, redução de estômago – reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele. O conceito metabólico foi incorporado há cerca de seis anos pela importância que a cirurgia adquiriu no tratamento de doenças causadas, agravadas ou cujo tratamento/controle é dificultado pelo excesso de peso ou facilitado pela perda de peso – como o diabetes e a hipertensão –, também chamadas de comorbidades.

A primeira recomendação para o tratamento da obesidade é a adoção de hábitos saudáveis, como dieta leve e exercícios físicos regulares. Em seguida, tenta-se controlar a doença por meio de remédios, os conhecidos emagrecedores. Quando o médico e o paciente se convencem de que se esgotou a tentativa de tratar a obesidade exclusivamente pela mudança do estilo de vida, uma das alternativas mais eficazes é recorrer à cirurgia bariátrica e metabólica. 

As cirurgias diferenciam-se pelo mecanismo de funcionamento. Existem três procedimentos básicos da cirurgia bariátrica e metabólica, que podem ser feitos pela modo tradicional (abrindo o abdômen) ou por videolaparoscopia (menos invasiva e mais confortável ao paciente):

• restritivos – que diminuem a quantidade de alimentos que o estômago é capaz de comportar.

• disabsortivos – que reduzem a capacidade de absorção do intestino.

• técnicas mistas – com pequeno grau de restrição e desvio curto do intestino com discreta má absorção de alimentos.


Quem pode fazer?

A indicação cirúrgica deve ser decidida sob a análise de três critérios: IMC, idade e tempo da doença.

Em relação ao índice de massa corpórea (IMC)

• IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades (como o diabetes e a hipertensão) .

• IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades.

• IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença. É também obrigatória a constatação de “intratabilidade clínica da obesidade” por um endocrinologista.

Em relação à idade

• Abaixo de 16 anos: exceto em caso de síndrome genética, quando a indicação é unânime, o Consenso Bariátrico recomenda que, nessa faixa etária, os riscos sejam avaliados por cirurgião e equipe multidisciplinar. A operação deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar o paciente no período de recuperação.

• Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso entre a família ou o responsável pelo paciente e a equipe multidisciplinar.

• Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.

• Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida e benefícios do emagrecimento.

Em relação ao tempo da doença

Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais (dieta, exercícios, medicamentos) prévios sem sucesso ou com recidiva do peso.

Por que fazer?

Os benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica são perda de peso, remissão das doenças associadas à obesidade (como diabetes e hipertensão), diminuição do risco de mortalidade, aumento da longevidade e melhoria na qualidade de vida. Os riscos são os mesmos de outras cirurgias abdominais. Por essa razão, deve ser feita em hospital com estrutura adequada e por médicos associados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica que pratiquem os procedimentos regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Pré-operatório

• Nessa fase, que otimiza a segurança e os resultados da cirurgia, solicita-se ao paciente que se esforce para perder um pouco de peso antes da cirurgia, pois alguns quilos a menos podem oferecer melhores condições à anestesia geral e à operação. Também é obrigatório o preenchimento do documento Consentimento Informado, no qual o paciente reconhece estar devidamente informado sobre os benefícios e riscos da cirurgia. O paciente deve realizar uma série de exames, como endoscopia digestiva, ultrassom abdominal e exames laboratoriais, além de passar em consulta com os profissionais obrigatórios: cirurgião, cardiologista, psiquiatra, psicólogo e nutricionista.

Cuidados recomendados

Acompanhamento nutricional

O nutricionista tem papel fundamental no acompanhamento do paciente rumo à cura da obesidade. Esse profissional deverá prestar toda a orientação necessária para a dieta líquida pós-operatória, sua evolução para a pastosa e, finalmente, sua transição definitiva para a alimentação normal.
O paciente deverá aprender a comer pouco e bem, várias vezes ao dia, e optar por alimentos pouco calóricos e com alto teor vitamínico, abandonando hábitos nocivos.

A reeducação alimentar ajudará não só a perder peso, mas também a mantê-lo em patamares adequados por toda a vida. O paciente não está proibido de consumir doces, refrigerantes ou outras guloseimas de vez em quando, porém esses alimentos não devem fazer parte de sua rotina e a quantidade deve ser controlada.

Acompanhamento psicológico

O foco do acompanhamento psicológico deve ser sempre preventivo e educativo. É necessário considerar o aparecimento de novos fatores de estresse, como ansiedade, ciúmes do parceiro, desejo de liberdade etc., após a cirurgia. Além disso, o paciente pode criar expectativas que não serão atingidas com a perda de peso, simplesmente porque dizem respeito a certas frustrações ou imaturidade diante da vida.

Fonte (com adaptações):  http://www.sbcb.org.br/default.asp 

Beijos! :-)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

26 de abril: Dia Nacional de Combate à Hipertensão!

Olá, galerinha!


Hoje é o dia nacional do combate à Hipertensão, doença também chamada de pressão alta e que ataca os vasos sangüíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar paralisação dos rins.   Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira mostram que a hipertensão arterial atinge 22,7% da população adulta brasileira. Entre as mulheres, a condição é mais comum (25,4%) do que entre os homens (19,5%).

A hipertensão acontece quando a pressão sanguínea se mantém com frequência acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:

- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
- além desses fatores de risco, sabe-se que sua incidência é maior na raça negra, aumenta com a idade, é maior entre homens com até 50 anos, é maior entre mulheres acima de 50 anos, é maior em diabéticos;
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. É imprescindível adotar um estilo de vida saudável:



- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares;
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos;
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer;
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.


Bjs

Melhore sua alimentação

Olá, pessoal!
Faça algumas trocas e melhore -e muito!- sua alimentação!


A alimentação certa para quem vive na correria do dia a dia não significa evitar o que se adora comer ou viver em restrição. A boa nutrição envolve conhecer comidas deliciosas que são ainda melhores para sua saúde. E é fácil dar um salto de qualidade na dieta substituindo alimentos que já são saudáveis por outros que ofereçam ainda mais benefícios para sua saúde e performance.
TROQUE Bebidas esportivas
POR Leite desnatado
QUANDO? Em casa, após uma série de exercícios
POR QUÊ? Depois de se exercitar, é delicioso se refrescar com uma bebida esportiva. O leite desnatado é uma boa fonte de proteínas e carboidratos de qualidade, além de ser absorvido rapidamente. Estudos indicam que o leite exerce melhor a tarefa de acelerar nossa recuperação e aumentar o tempo em que chegaremos à exaustão no próximo treino. Ele também repõe aminoácidos e sais minerais perdidos na transpiração. Por isso, pode fazer o papel de repositor de líquidos após a atividade física.
TROQUE Amendoim
POR Amêndoa, castanha-do-pará e castanha de caju
QUANDO? No lanche das 11h
POR QUÊ? A troca de um pacotinho de amendoim pela mesma quantidade dessas outras oleaginosas é bem melhor para regular os níveis de glicose no sangue ao longo da primeira metade do dia. Quando consumidas juntas, as três são mais completas em termos proteicos e são uma fonte de energia mais duradoura que açúcar e carboidratos.
TROQUE Mel
POR Xarope de agave
QUANDO? Para dar vida longa ao café da manhã
POR QUÊ? Você adora espalhar mel na banana picada, no cereal e em tudo que vê pela frente? Faz sentido, já que ele é docinho e fornece energia. O agave é extraído de um cacto e tem mais frutose (que tem baixo índice glicêmico) que o açúcar. Isso limita os picos repentinos de glicose e, consequentemente, a queda de energia." O xarope de agave é 100% natural e não altera o sabor dos alimentos.
TROQUE Batata
POR Batata-doce
QUANDO? Quando precisar de um almoço farto
POR QUÊ? Essa parente doce da batata tem menor índice glicêmico. Isso quer dizer que esse carboidrato é processado mais lentamente pelo organismo e não induz picos nos níveis de açúcar ou na liberação de insulina. Ela também contém mais antioxidantes para fortalecer o sistema imunológico.
TROQUE Café expresso
POR Café coado
QUANDO? Quinze minutos antes do treino
POR QUÊ? Presente no café, a cafeína estimula o metabolismo e ajuda a emagrecer. Estudos indicam que o consumo de 2 a 3 xícaras de café antes do treino ajuda a evitar dores musculares e estimula o corpo a usar mais a gordura que carboidrato como fonte de energia. Mas prefira o café de coador. Os filtros de pano ou papel impedem a passagem das gorduras dos grãos, que podem elevar as taxas do mau colesterol [LDL] no sangue.
TROQUE Azeite de oliva
POR Óleo de semente de linhaça
QUANDO? Para temperar a salada
POR QUÊ? Dá suporte aos seus ligamentos. O óleo de semente de linhaça tem bem mais ácidos graxos ômega 3 que o azeite de oliva extravirgem. O ômega 3 ajuda a manter a saúde e a estrutura das juntas, o que é essencial durante os exercícios. Seu sabor é leve e com toque acastanhado. Guarde na geladeira, pois estraga com facilidade se exposto a luz e calor.
TROQUE Cereal de flocos de milho açucarado
POR Aveia
QUANDO? Antes de sair para o trabalho
POR QUÊ? Por ser repleta de carboidratos de liberação lenta (que mantêm seus níveis de energia por mais tempo), ao contrário dos cereais matinais cheios de açúcar. Ao mesmo tempo, a aveia tem menos fibras que os cereais integrais industrializados — ou seja, diminui as chances de você ter um desconforto intestinal. Vale misturar com um pouco de amêndoa, morango picado e xarope de agave.
TROQUE Pão preto
POR Pão integral
QUANDO? Nos sanduíches
POR QUÊ? A maioria desses pães pretos não passa de pães brancos cheios de corante. Ao escolher pães com grãos e sementes visíveis, você vai saber que está consumindo mais fibras, que ajudam na digestão e reduzem o risco de um câncer de cólon.
TROQUE Ervilhas
POR Couve-manteiga
QUANDO? Como acompanhamento no jantar
POR QUÊ? Ao substituir os legumes comuns por hortaliças com folhas de tons verde-escuros, como espinafre e couve, você aumenta o consumo de magnésio, benéfico ao coração. O magnésio é vital para um bom relaxamento muscular e, portanto, é capaz de combater a síndrome das pernas inquietas, ou contrações musculares involuntárias.
TROQUE Barrinhas energéticas
POR Oleaginosas e frutas secas
QUANDO? Para evitar a sonolência à tarde
POR QUÊ? Uma porção de oleaginosas [castanhas, nozes, etc.] contém gorduras saudáveis e muita fibra Frutas secas contêm bastante açúcar, é verdade, mas suas fibras reduzem o índice glicêmico desses alimentos. Sem contar as vitaminas e sais minerais, que geralmente não existem nas barrinhas. Quer praticidade? Compre um mix de frutas secas e oleaginosas. Tem prontinho nos supermercados.
TROQUE Alimentos brancos
POR Alimentos coloridos
QUANDO? Para toda a eternidade
POR QUÊ? Nas frutas, verduras e legumes, o colorido é sinal de mais fitoquímicos, substâncias que reduzem a inflamação muscular. No caso das fontes de proteínas, a cor significa menos gorduras e açúcares e mais nutrientes essenciais, como o ferro. E sim, infelizmente o que chamamos de alimentos brancos são delícias como pão francês, pão doce e outros produtos de padaria, que possuem alto índice glicêmico: causam picos e consequentes quedas bruscas nos seus níveis de glicose e, também, de energia. Resultado: você logo fica com fome novamente.
Fonte (com adaptações): http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/comida-bebida/noticias/30-trocas-para-deixar-a-sua-alimentacao-saudavel?page=7&slug_name=30-trocas-para-deixar-a-sua-alimentacao-saudavel
Bjs


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Probióticos e prebióticos

Olá, pessoal!





Vocês sabem o que são alimentos probióticos e prebióticos?

Os nomes são estranhos, mas, acredite, eles são parceiros indispensáveis para quem quer ter uma saúde de ferro!

Dentro da Ciência da Nutrição, sempre há novidades sobre a alimentação. Felizmente, cada vez mais se descobrem alimentos que desempenham funções benéficas ao organismo humano, como prevenção de doenças, proteção de órgãos e tecidos, manutenção das reações básicas, entre outros.
Esses alimentos são chamados alimentos funcionais.

De acordo com a ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária - propriedade funcional é aquela relativa ao papel metabólico ou fisiológico que o nutriente ou não nutriente tem no crescimento, desenvolvimento, manutenção e outras funções normais do organismo humano.

Os alimentos prebióticos são alguns tipos de fibras alimentares, ou seja, carboidratos não digeríveis pelo nosso corpo. Isto é, possuem uma configuração molecular que os torna resistentes à ação de enzimas. Esse tipo de fibra possui as seguintes funções:
  • Ajuda na manutenção da flora intestinal;
  • Estimula a motilidade intestinal (trânsito intestinal);
  • Contribui com a consistência normal das fezes, prevenindo assim a diarréia e a constipação intestinal por alterarem a microflora colônica por uma microflora saudável;
  • Colabora para que somente seja absorvido pelo intestino as substâncias necessárias eliminando assim o excesso de glicose (açúcar) e colesterol, favorecendo, então a diminuição do colesterol e triglicérides totais no sangue;
  • Possui efeito bifidogênico, isto é, estimulam o crescimento das bifidobactérias. Essas bactérias suprimem a atividade de outras bactérias que são putrefativas, que podem formar substâncias tóxicas.
Exemplos de prebióticos são: frutoologosacarídeos (FOS) e a inulina. Os FOS são obtidos a partir da hidrólise da inulina. Os frutooligosacarídeos estão presentes em alimentos de origem vegetal, como cebola, alho, tomate, banana, cevada, aveia, trigo, mel e cerveja. A inulina é um polímero de glicose extraído principalmente da raiz da chicória. Ela se encontra também em alho, cebola, aspargos e alcachofra. A inulina extraída da chicória é produzida comercialmente e pode ser consumida por diabéticos como substituto do açúcar por conter de 1 a 2 kcal/g.

Os probióticos são outro tipo de alimentos considerados funcionais. São microorganismos que, quando ingeridos, exercem efeitos benéficos para a saúde. Esses organismos são adicionados aos alimentos, como os leites fermentados, por exemplo.

As mais conhecidas bactérias que exercem essa função são as Bifidobacterium e Lactobacillus, em especial Lactobacillus acidophillus. Elas agem produzindo compostos como as citoquinas e o ácido butírico que são antimicrobianos e antibacterianos, ou seja, favorecem a presença de bactérias benéficas ao organismo e diminuem a concentração de bactérias e microorganismos indesejáveis. Outra maneira de proteger a mucosa intestinal é metabolizar as fibras presentes e transformá-las em ácidos.

Dessa forma, no meio ácido há uma diminuição na concentração de bactérias patogênicas e putrefativas, que provocam doenças e gases. Outras funções:

Os probióticos aumentam de maneira significativa o valor nutritivo e terapêutico dos alimentos porque há um aumento dos níveis de vitaminas do complexo B e aminoácidos. Absorção acrescida de cálcio e ferro;

Fortalecimento do sistema imunológico, através de uma maior produção de células protetoras e, particular importância para os indivíduos com intolerância à lactose, devido ao aumento de uma enzima que facilita a digestão da lactose.

A manutenção do equilíbrio da flora intestinal é muito importante para o nosso organismo. Dessa maneira, a alimentação assume papel influente através da ingestão de alimentos que proporcionem o desenvolvimento no intestino de bactérias saudáveis.

Os prebióticos e probióticos têm esta função e o consumo destes alimentos deve ser estimulado. No entanto, é importante saber que uma vida saudável está relacionada não somente com os alimentos que são ingeridos, mas também com o estilo de vida, a hereditariedade, influência do meio ambiente e atividade física. Assim, é fundamental perceber que uma boa saúde não depende somente de alimentos funcionais e sim de vários fatores que juntos proporcionam uma vida saudável.

Cuide-se, beijos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Obesidade bate recorde no país

Olá, pessoal!

Viram a divulgação do novo estudo (chamado de Vigilância de Fatores de Risco) do Ministério da Saúde sobre obesidade nas últimas notícias?
São dados alarmantes!

A taxa de obesidade bateu recorde histórico no Brasil, alcançou a marca de 15,8% da população, cerca de 30 milhões de pessoas.  Além da obesidade, também foram divulgados os números de sobrepeso, quando os ponteiros da da balança estão em desacordo com a altura (quando o Índice de Massa Corporal ou IMC é maior do que 25). Esta condição já aumenta o risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, e afeta quase metade da população, 49% do total.



O número de mulheres obesas é maior do que o de homens, mas na categoria de sobrepeso são eles que disparam as estatísticas, com 52% de homens com sobrepeso, fator esse que neles começa bem cedo, visto que na faixa de 18 a 24 anos, 29,4% já estão nessa situação. Os dados são ruins também para as mulheres, 45% apresentam sobrepeso.

A pesquisa demonstrou a forte ligação entre escolaridade, excesso de peso e os hábitos alimentares e de prática de atividade física dos brasileiros. Mais da metade (52%) da população com menos de oito anos de estudo está acima do peso.

A escolaridade, no entanto, tem efeito contrário quando o recorte é feito por sexo. Entre os homens mais escolarizados (mais de 12 anos de estudo), 60% estão com excesso de peso e 17% estão obesos. A taxa cai para 51% e 16% entre os menos escolarizados.

Com as mulheres, o fenômeno é inverso. Quanto mais escolarizadas e, segundo o ministério, com mais acesso a informação, mais magras são elas. Entre aquelas com mais de 12 anos de estudo, 35% estão fora do peso ideal e 11% obesas. O número de sobrepeso sobe para 52% entre as menos escolarizadas e, de obesidade, para 20%.

Porto Alegre é a capital com mais pessoas com sobrepeso. Em relação à obesidade, o Rio de Janeiro (sim, acreditem se quiser!) é a capital com maior número de obesos. Apesar do espanto de todos em relação ao Rio, cidade do culto ao corpo, ser a que tem mais obesos, vale destacar que os corpos lindos e sarados se restringem aos 10% da população que mora perto das praias (Copacabana, Ipanema...), nas outras regiões fluminenses, o aumento do excesso de peso disparou! Tudo resultado do aumento da renda das classes C e D e o (mau) hábito de adquirir produtos mais calóricos e menos saudáveis, além do fato de 2 litros de refrigerante muitas vezes custar menos que 1 litro de leite! (Triste!)

Bom, pessoal, o resultado para tudo isso nós já sabemos, não é? Alimentação rica em gordura e carboidratos refinados, altamente calórica, com excesso de proteínas e sedentarismo. Portanto, invista numa alimentação rica em frutas, verduras, proteínas magras e carboidratos integrais e mexa-se! Saia desse sofá!

Beijocas!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Dieta detox

Olá, pessoal!


Imagino que vocês já leram ou ouviram falar da dieta Detox, não é? Sabem para que serve? Não?! Então, vamos lá!

O que você precisa saber é que todos nós deveríamos, de tempos em tempos, fazer uma dieta Detox, levando-se em conta que a detoxificação é a eliminação pela urina, suor e fezes de substâncias consideradas tóxicas ao organismo, acumuladas em todas as células do corpo e principalmente no fígado e intestino. Então a dieta Detox serve para  promover a eliminação de substâncias consideradas tóxicas ao organismo, que podem gerar danos ao organismo e alterar os processos metabólicos do corpo, substâncias essas que chegam até nós por poluição, agrotóxicos, corantes, aditivos e gorduras trans utilizados nos alimentos, além do alto consumo de produtos industrializados.


Um organismo intoxicado pode apresentar os seguintes sintomas: dores de cabeça, fadiga, dores musculares, indigestão, tremores, constipação, anemia, tonturas e depressão, e por meio de uma dieta de desintoxicação esses sintomas podem ser reduzidos e até mesmo eliminados.  

A dieta consiste na eliminação de alimentos e bebidas ricos em gorduras, açúcar e sódio e no consumo de alimentos naturais, rico em fibras, vitaminas e minerais, que já levam ao menor consumo calórico podendo levar a consequente perda de peso.
Também pela hidratação, com o aumento do consumo de água, chás e sucos diuréticos, que ajudam na eliminação de líquidos que ficam retidos no organismo.
Uma dieta detox em geral auxilia no correto funcionamento intestinal, na eliminação de líquidos, na aceleração do metabolismo aumentando o gasto calórico, confere uma maior sensação de saciedade e diminui o apetite por doces pelo aumento do consumo de fibras e melhor nutrição do organismo. Todos esses fatores contribuem tanto para redução quanto para manutenção do peso.

Além disso, diminui o estímulo a liberação de cortisol, fazendo com que o corpo não lute contra o processo de emagrecimento. (Importante destacar que quando emagrecemos, nossas células liberam toxinas para o sangue, fazendo com que haja estresse no organismo. Esse estresse promove a liberação de cortisol, que por sua vez, aumenta a gordura corporal, gerando um ciclo vicioso. A dieta de detox é importante para esse ciclo ser quebrado e a pessoa conseguir emagrecer de maneira efetiva e saudável).

Durante esta dieta, são eliminados da dieta, alimentos como: gorduras saturadas e frituras, alimentos industrializados, alimentos com glúten e lactose, ovo, açúcares (inclusive adoçantes industrializados) e o álcool. Além disso, o consumo de produtos a base de cafeína, como cafés e chás mate, devem ser evitados ou ingeridos com moderação, carnes vermelhas e frangos, devem ser consumidos com menos freqüência e o sal, deve ser diminuído da dieta.

O ideal é fazer esta dieta de 3 a 8 semanas. Não deve ser fazer o uso dela por mais tempo que o determinado pelo profissional, pois esta dieta se for feita de forma incorreta, pode comprometer a sua saúde. Os alimentos mais indicados para serem consumidos durante a dieta ‘’detox’’ são:

- Arroz Integral, quinua e aveia;
- Leguminosas, como o grão de bico e a lentilha.
- Peixes (que não sejam preparados fritos)
- Frutas, legumes e verduras, de preferência orgânicos
- Chá de erva
- Alimentos antioxidantes como cebola, alho, suco de uva, cerejas

Normalmente as suplementações são indicadas para as dietas detox, porque as ofertas de nutrientes pode não atender as necessidades individuais. Alem disso, a suplementação de fibras e próbioticos são comuns, para facilitar o crescimento da flora intestinal benéfica.

Vale ressaltar que o principal objetivo dessa dieta é eliminar as toxinas acumuladas no organismo, a perda de peso é consequência!

Beijos!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Dicas de compras sem susto para a Semana Santa!

Olá, pessoal!

A Anvisa disponibiliza diversas informações sobre alimentos em seu site, sempre muito úteis e com linguagem voltada para o consumidor. Essa semana, pensando nas comemorações em família, a Anvisa disponibilizou dicas preciosas voltadas não só para a Semana Santa, como para todo o ano. Nessa caso específico, as dicas são ótimas porque priorizam os alimentos que todos nós compramos durante essa semana, como peixe fresco, chocolate, bacalhau...
Adorei a linguagem fácil e ao fazer a descoberta resolvi compartilhar com vocês!
Boas compras e linda Páscoa para todos, com tudo que tem direito...Chocolate, bacalhau, churrasco, carinho, afago entre os familiares, sem jamais esquecer de não exagerar e do verdadeiro motivo de tanta comemoração:  a ressurreição de Jesus Cristo!



Curtam o link e cliquem em cada barrinha colorida para descobrir as informações!
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/alimentos/index.htm


Beijos!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ansiedade, transtornos e obesidade

Olá, pessoal!


A ansiedade é uma das maiores dificuldades e o maior obstáculo para quem está querendo emagrecer. Pode estar diretamente relacionada com os Transtornos Alimentares, levando ao quadro de obesidade.
A obesidade, segundo muitos profissionais da área da saúde, é o resultado da combinação de fatores genéticos e ambientais, ou seja, "é uma condição médica geral, decorrente de multifatores causais, caracterizada, do ponto de vista psicopatológico, como uma identificação de atitudes não saudáveis na pessoa que hipervaloriza o alimento, levando-a ao sofrimento psicológico".

Adultos obesos, que já tiveram histórico de obesidade em suas infâncias, muitas vezes, apresentam o que é chamado de Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica(TCAP), onde, o indivíduo ingere, sem controle, grandes quantidades de alimento, sentindo posteriormente, grande culpa por esse ataque. O comer compulsivo não é provocado por fome ou prazer, se tornando, muitas vezes, um mecanismo de defesa que evita sentimentos de solidão, fracasso e abandono. 

Por exemplo, a pessoa está ansiosa e come para aliviar sua ansiedade. Imediatamente há a gratificação com o alívio da ansiedade, que é relacionado com o ato de comer, mas passado algum tempo, sente culpa pela falta de controle por ter comido exageradamente. Isso a fará com que coma de novo, pois registrou em sua mente que a comida tem a capacidade de aliviar o que sente. É um círculo vicioso que pode ser rompido através da conscientização, tanto dos seus sentimentos, como dos comportamentos compulsivos.  

Pessoas com comportamentos compulsivos sentem angústia ou ansiedade na ausência ou na impossibilidade em realizar a atividade compulsiva, fazendo com que se torne dependente dessas atitudes, podendo reservar um tempo significativo para tais realizações e comprometendo muitas vezes o trabalho, a vida familiar, afetiva etc. Comer é um comportamento universalmente tido como prazeroso, mas também pode se tornar fonte de frustrações, arrependimentos e preocupações para muitas pessoas.

O tratamento nesses casos, deve ser multiprofissional, envolvendo médicos, psicólogos, nutricionistas, onde o indivíduo, para emagrecer e permanecer magro deve mudar seu comportamento alimentar, reeducando seus hábitos, identificando e desvinculando a ansiedade do comportamento alimentar.

Segundo certos autores, existem algumas características de personalidade que dificultam o tratamento:
Impaciência
Intolerância à frustração
Rigidez com resistência à mudança
Perfeccionismo acompanhado de decepção por não conseguir como quer e quando quer
Dificuldades em pedir e receber ajuda profissional

Lembrando que grande parte das crianças obesas se tornarão adultos obesos, fica um alerta principalmente aos pais: a prevenção é fundamental.

Para isto, aqui vão algumas dicas:
Fique atento no comportamento de sua criança
Observe suas reações(da criança) diante de determinadas situações
Ajude-a sempre a identificar e nomear seus sentimentos, notando o que a leva à comida
Oriente-a para que mastigue bastante o alimento e sinta o seu sabor
Jamais use a comida como forma de gratificação ou castigo
Procure ajudá-la em sua dieta não oferecendo muitos doces ou frituras
Incentive, desde cedo, a prática de esportes
Acima de tudo, seja um bom exemplo para seus filhos, mostrando que você é o primeiro a adquirir hábitos saudáveis

Se cuida!
Beijos!

Compulsão alimentar

Olá, pessoal!

 Durante as consultas e os bate-papos como nutricionista, identifico que é cada vez mais comum a existência dos comedores compulsivos. Mas o que é compulsão alimentar (também chamado de transtorno compulsivo periódico)?

A compulsão alimentar é o ato de ingerir uma quantidade de alimentos significativa maior que a maioria das pessoas consumiria em um curto período de tempo.

Geralmente as pessoas estão sozinhas e sentem-se deprimidas e culpadas depois do ato da compulsão alimentar,mas o indivíduo não provoca vômitos ou algum outro método purgativo.

Pessoas que beliscam pequenas quantidades de alimentos o dia todo, não se encaixam nesta categoria. A pessoa com compulsão alimentar alimenta-se em um período delimitado, chamado episódio de compulsão alimentar.

Muitas pessoas acham que tem compulsão alimentar por consumir doces em excesso, guloseimas, por desejarem consumir pão à noite, etc. Isto não é caracterizado como compulsão alimentar, ou transtorno compulsivo alimentar periódico.


Sentir vontade de comer 1 pedaço de torta de chocolate e até repetir este pedaço é um momento que todos tem o direito de fazer, de vez em quando, sem culpas, mas no comer compulsivo a pessoa não consome apenas isso, mas vários outros alimentos e em quantidades enormes, não mastiga direito, não sente o gosto do que está comendo, não consegue parar de comer, mesmo já estando saciada e em período pequeno de tempo.

Dentre os transtornos alimentares já existentes, como a anorexia nervosa e a bulimia nervosa, há uma nova categoria a ser definida, denominada TCAP (Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica).

Para o diagnóstico do TCAP são levados em conta os seguintes critérios:

1) Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Um episódio de compulsão alimentar é caracterizado por ambos os seguintes critérios:

  • ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de duas horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares;
  • um sentimento de falta de controle sobre o episódio (por exemplo, um sentimento de não conseguir parar ou controlar o que ou quanto se come).

2) Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes critérios:

  • comer muito e mais rapidamente do que o normal;
  • comer até sentir-se incomodamente repleto;
  • comer grandes quantidades de alimentos, quando não está fisicamente faminto;
  • comer sozinho por embaraço devido à quantidade de alimentos que consome;
  • sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente.

3) Episódios recorrentes de compulsão alimentar

4) A compulsão alimentar ocorre, pelo menos, dois dias por semana, durante seis meses.

5) Acentuada angústia relativa à compulsão alimentar.

6) Compulsão alimentar não está associada ao uso regular de comportamentos compensatórios inadequados (por exemplo, purgação, jejuns e exercícios excessivos), nem ocorre durante o curso de anorexia nervosa ou bulimia nervosa.

A pessoa que tem compulsão alimentar consome uma determinada quantidade de calorias em um dia, no dia seguinte come normalmente, no outro volta a ter episódio de compulsão alimentar, e esta oscilação poderá comprometer o metabolismo e favorecer o depósito de gordura, levando à obesidade.

O tratamento deve acontecer com uma equipe multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos e nutricionistas.

A nutricionista faz um trabalho de reeducação alimentar com o indivíduo, conscientizando da importância de comer adequadamente, tendo uma alimentação fracionada, além de tratamento com psicólogo e psiquiatra.

O psicólogo estará detectando os fatores psicológicos que podem estar favorecendo os episódios de compulsão alimentar. E se necessário o médico indicará a medicação correta.