Viram a divulgação do novo estudo (chamado de Vigilância de Fatores de Risco) do Ministério da Saúde sobre obesidade nas últimas notícias?
São dados alarmantes!
A taxa de obesidade bateu recorde histórico no Brasil, alcançou a marca de 15,8% da população, cerca de 30 milhões de pessoas. Além da obesidade, também foram divulgados os números de sobrepeso, quando os ponteiros da da balança estão em desacordo com a altura (quando o Índice de Massa Corporal ou IMC é maior do que 25). Esta condição já aumenta o risco de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, e afeta quase metade da população, 49% do total.
O número de mulheres obesas é maior do que o de homens, mas na categoria de sobrepeso são eles que disparam as estatísticas, com 52% de homens com sobrepeso, fator esse que neles começa bem cedo, visto que na faixa de 18 a 24 anos, 29,4% já estão nessa situação. Os dados são ruins também para as mulheres, 45% apresentam sobrepeso.
A escolaridade, no entanto, tem efeito contrário quando o recorte é feito por sexo. Entre os homens mais escolarizados (mais de 12 anos de estudo), 60% estão com excesso de peso e 17% estão obesos. A taxa cai para 51% e 16% entre os menos escolarizados.
Com as mulheres, o fenômeno é inverso. Quanto mais escolarizadas e, segundo o ministério, com mais acesso a informação, mais magras são elas. Entre aquelas com mais de 12 anos de estudo, 35% estão fora do peso ideal e 11% obesas. O número de sobrepeso sobe para 52% entre as menos escolarizadas e, de obesidade, para 20%.
Porto Alegre é a capital com mais pessoas com sobrepeso. Em relação à obesidade, o Rio de Janeiro (sim, acreditem se quiser!) é a capital com maior número de obesos. Apesar do espanto de todos em relação ao Rio, cidade do culto ao corpo, ser a que tem mais obesos, vale destacar que os corpos lindos e sarados se restringem aos 10% da população que mora perto das praias (Copacabana, Ipanema...), nas outras regiões fluminenses, o aumento do excesso de peso disparou! Tudo resultado do aumento da renda das classes C e D e o (mau) hábito de adquirir produtos mais calóricos e menos saudáveis, além do fato de 2 litros de refrigerante muitas vezes custar menos que 1 litro de leite! (Triste!)
Bom, pessoal, o resultado para tudo isso nós já sabemos, não é? Alimentação rica em gordura e carboidratos refinados, altamente calórica, com excesso de proteínas e sedentarismo. Portanto, invista numa alimentação rica em frutas, verduras, proteínas magras e carboidratos integrais e mexa-se! Saia desse sofá!
Beijocas!
Fontes (com adaptações): http://saude.ig.com.br/minhasaude/taxa-de-obesidade-bate-recorde-no-pais/n1597737564864.html
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